O Natal se aproximava, e ali naquele lugar fúnebre não se notava mudanças nem alegria, risadas nem visitas muito menos presentes somente caras tristes e olhares deprimidos, ate mesmo os "dementes e loucos'' dali sabiam que aquela época era um momento familiar e fraternal coisa que aqueles quartos maus iluminados tampouco lembrava.
Para mim e Charlie o Natal não era uma data de tanto se comemorar dês que fomos para o orfanato não tínhamos uma boa festa somente uma missa na qual rezava-mos metade de um dia sendo obrigado a ajoelhar-se em uma mármore extremamente gelado da igreja. Tentávamos melhorar essa comemoração, uma recordação agradável que me lembro e de trocarmos presentes......Dei-lhe um suéter uma vez que era bem maior que seu tamanho, acho que servia ate mesmo no açougueiro da rua; ele me deu um livro em branco para que eu desenhasse ....HAAA eu desenhava muito bem tanto paisagens quanto rostos, e o rosto que mais se via lá era o de Charlie com seus olhos bastantes expressivos...... Bem, mas essa historia não e sobre mim. Edeline chamou Charlie para seu quarto dizia ela que era para um chá somente para convidados; chegado lá viu vários desenhos de seu cachorro de seu urso de pelúcia e de presentes todos bem coloridos pregados na parede, e no piso do local via se o lençol da cama esticado como toalha de picnik e vários copos e doces. Naquela manha um pouco mais cedo a Sra. Gottfried avia passado por lá para desejar um feliz natal á filha e leva-la alguns agrados.
Charlie olhou para Edeline e sua boca estava toda borrada de Batom, os dois já próximos, esticou seu braço a tocou os lábios, - O que foi? a moça dos remédios disse que se eu tomasse meus remédios ela me daria isso, se você não sabe isso se chama batom ate minha mãe usa, e também ela disse que todas a moças da minha idade usam e que.....Disse Edelene pausando e meio sem jeito para terminar a frase, criando coragem disse - Podem escolher quem quiser para beijar e namorar! e e eu escolhi você Capitão Charlie disse esticando o pescoço e fazendo bico, Charlie ficou imóvel e seus lábios se encostaram; Charlie por dentro reacendeu aquela faisca de vida, aqueles 6 segundos de um beijo inocente foram mágicos para Charlie. Logo após separarem os lábios a boca de Charlie completamente manchada de batom Edeline disse apontando o dedo no rosto dele - Agora que me beijou vai ter que casar comigo, não adianta nem fugir !, Charlie abaixou a cabeça com a bochecha levemente rosada via que estava feliz e envergonhado.
Edeline correu ate sua cama e tirou três pacotes de la de baixo dois deles muito bem embrulhados e o outro coberto por jornais como se uma criança tivesse feito o embrulho.


Estou seguindo!Adorei a descrição do perfil e os textos tb.
ResponderExcluirBjs.